O TRÂNSITO TRIRRIENSE E O BOM SENSO

A iniciativa do poder público em fazer um novo plano viário da cidade foi da melhor boa intenção, porém a eficiência de tal passa por melhorias em outros setores. O primeiro deles é a adaptação dos transeuntes que circulam pelo Centro da cidade e bairros, passando não só pelos pedestres, mas também pelos condutores de veículos, ciclistas, da Guarda Municipal, Polícia Militar e etc.
Uma grande parcela dos usuários de automóveis ou não tem conhecimento das leis de trânsito, ou simplesmente a ignoram. O uso de cinto de seguranças caiu em desuso, na maioria das vezes ignoram o equipamento de segurança; as setas dificilmente são utilizadas corretamente. Paralisar o trânsito para uma conversa ou para uma carona (demorada) é coisa normal; parar sobre a faixa ou não respeitá-las é coisa corriqueira.
Não podemos nos esquecer dos nossos amigos motociclistas que não se abstém de ultrapassar pela direita, corredores ou pelos acostamentos (faltam pouco passar sobre as calçadas). E quem pensa que todos esses problemas são praticados por pessoas desconhecedoras das leis de trânsito está enganada. Encontrar guardas municipais transitando sem cinto de segurança é normal, segundo informações uns nem habilitação possuem. Quem nunca viu o quadriciclo da guarda que nem retrovisor tem.
A Polícia Militar é um caso a parte. Segundo informações eles tem a permissão de não utilizarem cinto de segurança (em serviço), pois precisam sempre ter uma abordagem rápida e segura, mas infelizmente algumas vezes ignoram o bom senso e estacionam suas viaturas sobre a praça. Quem já teve sua moto apreendida ou conhece alguém que já teve, com certeza já presenciaram policiais conduzindo o veículo para o depósito sem capacete, isso definitivamente não pode. Além de ser um perigo para o condutor, isso é um exemplo ruim para os civis.


Outro perigo que o poder público deveria olhar com mais atenção,  são os inúmeros veículos que carregam seus funcionários na caçamba, podendo ter consequência graves, caso um deles caia ou uma colisão aconteça. Não podemos nos esquecer dos bairros, que é comum encontrar carros estacionados sobre as calçadas ou de forma que atrapalhe o trânsito.
É preciso haver não só consciência e bom senso de pedestres e condutores, como também uma fiscalização mais eficaz por parte dos órgãos competentes.